Foto: Divulgação (Polícia Federal)
Crianças e mães fizeram atividades recreativas em conjunto
Crianças e adolescentes, com idades entre 2 e 14 anos, puderam reencontrar as mães que cumprem pena em regime fechado, no Presídio Regional de Santa Maria, na tarde desta sexta-feira. O reencontro dos filhos com as mães foi uma iniciativa do Projeto Inpira, promovido por Polícia Federal, Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com apoio da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil, da Brigada Militar, da Receita Federal e do Exército. Ao todo, 15 mães e 35 crianças participaram. Esta foi a 8ª edição do projeto, que promove momentos de convivência das apenadas com os filhos durante o ano. Muitos dos encontros acontecem fora do presídio, no Centro de Convivência e Treinamento da Polícia Federal, na Avenida Hélvio Basso.
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Uma tenda foi montada no pátio do presídio para a festa. A tarde teve recreação, proporcionada pelos alunos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A universidade também ofereceu atendimento odontológico aos pequenos. O "Xerifinho" , mascote da Polícia Federal, também animou os participantes e entregou presentes de Natal. Uma menina e um menino ganharam bicicletas usadas doadas pela empresa Fort Bike em um sorteio. As famílias ganharam salgados, bolos e refrigerantes, proporcionados por servidores da PF e Susepe.
As mães participantes são escolhidas a partir de critérios como bom comportamento. Segundo o delegado Getúlio de Vargas, da Polícia Federal, no ano que vem, a ideia é tentar ampliar o projeto para mães de outros municípios. A proposta é estender o direito às mães da Região, aproveitando que o cumprimento das penas outros sete municípios agora são vinculados à Vara de Execuções Criminais (VEC) Regional em Santa Maria.
- Como o Presídio Regional recebe muitas mães de fora de Santa Maria, queremos incluí-las e pensar numa forma de trazer os filhos delas de outros municípios para participar. Muitas delas só têm essa chance de ver os filhos - disse Vargas.
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O projeto teve início em abril de 2016 e é viabilizado por verbas de penas alternativas destinadas pela Vara das Execuções Criminais.